Evolução das Pranchas

No começo, as pranchas eram feitas de madeira, de troncos de árvores. Chegavam a pesar 80 kg, tinham 4 metros de altura e não havia quilhas.

Sem dúvida a prancha de surf é um instrumento muito importante na vida de qualquer surfista, existem varios tipos de pranchas de surf: LongBoard, FunBoard, ShortBoard, Gun, Maroleiras entre outras. Antigamente as pranchas eram muito grandes com cerca de 12, 13 pés ou seja eram longs, feitos em maderiti e sem quilhas. Antigamente costumava-se surfar sem leash por isso um australiano que surfava PIPELINE de backside colocava a mão em sua prancha para não cair e não perdê-la, dai o motivo de se colocar a mão na borda da prancha em tubos de backside, nessa época esse mesmo australiano surfava pipeline com pranchas de 10 pés e 11 quilos, e disse que só  poderia entrar na onda em diagonal pois com suas pranchas grandes e pesadas não se poderia fazer a cavada para entrar no tubo; antigamente o Surf só era praticado pelos Reis da Polinésia (Tahiti, Havai etc..). Depois dos longs começaram a ser fabricadas pranchas menores com laminação e pintura por cima da laminação com tinta automotiva, e geralmente eram pranchas vermelhas com raios amarelos ou amarelas com raio vermelho e eram monoquilha, logo depois vieram as bi quilhas , e então tempos depois a mais usada, a Tri quilha desenhada por Simon Anderson, e tem também a tetra quilha desenhada pelo surfista brasileiro e big rider conceituado no Hawai Ricardo bocão. Hoje em dia nas pranchas muito grandes para ondas grande que geralmente só tem o drop são mono quilhas. As pranchas de surf sempre estão em evolução.

A evolução de disciplinas como a Química, a Física, a Hidrodinâmica, a Aerodinâmica e as Ciências dos Materiais proporciona uma evolução contínua nos métodos de fabricação das pranchas de surf, extraindo de cada material as suas melhores potencialidades e permitindo ao surfista alcançar resultados de topo.

Os materiais que constituem os aparelhos influenciam decisivamente as performances dos atletas. Quando o surf nasceu, utilizavam-se balsas de palha artesanais. Contudo, este material depressa foi substituído por madeira. As razões eram evidentes: a palha degrada-se com rapidez, não é suficientemente rígida nem consistente e para, além disso, absorve água com facilidade; daí resultava o aumento do peso da prancha, principal entrave à movimentação do surfista. Simultaneamente eram utilizadas jangadas e barcos de madeira e, mais tarde, em 1920, surgiram as primeiras pranchas feitas deste mesmo material; todavia, porque a madeira é altamente degradável em presença da água e sofre umedecimento, logo se iniciou a procura de componentes que pudessem porventura melhorar os resultados. Em 1950, a comercialização de pranchas fabricadas em espuma de poliuretano veio abrir uma nova era: os resultados obtidos pelos surfistas foram significativamente incrementados devido aos novos materiais criados por via sintética (Barracuda, 2009). As pranchas de poliuretano e epoxi são leves, resistentes e já possibilitavam excelentes performances aos atletas.