Vegetarianismo


Vegetarianismo é um regime alimentar que exclui a dieta todos os tipos de carne, bem como alimentos ou produtos derivados. É baseado fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de lácteos e/ou ovos. O veganismo, ou vegetarianismo estrito, exclui da dieta todo e qualquer consumo de alimentos ou sub produtos derivados de origem animal, incluindo ovos e lácteos (leite, queijo, manteiga) e mel.
"Apesar de [nutricionalmente] classificarmos os 'vegetarianos verdadeiros' apenas pela alimentação, existe uma diferença entre o vegano e o vegetariano estrito. Geralmente o vegano também não utiliza produtos não alimentícios provenientes de animais, como lã, couro, seda e pele. Quando falamos em termos [exclusivamente] nutricionais, não faz diferença essa classificação."
O vegetarianismo tem sua origem na tradição filosófica indiana, que chega ao Ocidente na doutrina pitagórica, além de tribos indígenas vegetarianas espalhadas pelo mundo. As raízes indianas e pitagóricas do vegetarianismo são ligadas a noção de pureza e contaminação, correspondendo também com a visão de respeito aos animais e com o nascimento de uma sensibilidade que condena o consumo de animais por motivos de ética e moral, sempre fez parte da história da humanidade, passando de geração em geração. O vegetarianismo ético, que visa o respeito pela vida animal teve origem na Antiguidade, sendo que ao longo da História da humanidade, inúmeros autores muito importantes, têm vindo a criticar e questionar consumo de carne com base nesse aspecto, por exemplo, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Albert Einstein, Aristóteles, George Harrison, Pitágoras, Mahatma Gandhi entre muitos outros.






Porque não comer carne?

A carne animal contém muitos elementos tóxicos, tais como:
1. Dejetos da corrente sanguínea do animal morto, germes, e drogas injetadas para compensar doenças animais.
2. Toxinas do medo, despejadas na corrente sanguínea do animal no momento do abate.
3. Bactérias da decomposição putrefaciente, que começam a apodrecer assim que o animal morre e nem todas as bactérias são mortas por cozinhar.

Devido a alimentação forçada, engaiolamento, e outras práticas antinaturais, animais criados para o abate sofrem de dúzias de doenças, tais como febre aftosa, febres, condições catarrentas, câncer, tuberculose e mastite. Além disso, as aves freqüentemente vem impregnadas de estrogênios, que por sua vez podem causar câncer. Imediatamente depois que um animal é abatido, dá-se o rigor mortis e o processo de decomposição toma conta. Assim, comer carne sempre envolve consumo de carne decomposta junto com seus perigos inerentes para a saúde. A implementação de proteção animal e o incentivo de uma alimentação saudável a base de vegetais a nível internacional seria um grande passo para a frente, no sentido de resolver a crise alimentar mundial.


O Verdadeiro Custo do Bife

Sofrimento Animal - O gado é exposto a duras condições, manejo bruto, e freqüentemente franco abuso e crueldade no decorrer de suas curtas vidas.
Fome e Pobreza - A Global produção de carne causa fome e pobreza humana, ao desviar grãos e terras férteis para sustentar gado em vez de pessoas. Nos países em desenvolvimento, a produção de carne perpetua e intensifica a pobreza e injustiça, particularmente se a ração do gado ou aves é produzida para exportação.
Saúde Prejudicada - Carne contém altos níveis de colesterol e gordura saturada e freqüentemente vem contaminada por substâncias químicas e doenças. A carne é o pior alimento do mercado atualmente.


Devastação do Meio-Ambiente - A produção de gado e carne é uma ameaça primária ao meio-ambiente global. É um dos principais contribuintes para o desmatamento, erosão do solo e desertificação, escassez d’água, poluição das águas, esgotamento dos combustíveis fósseis, efeito estufa e perda da biodiversidade.

- Fazendas de gado são uma causa primária do desmatamento na América Latina. Desde 1960, mais que 1/4 de todas florestas da América Central foram arrasadas para criar pastos para o gado. Quase 70% da terra desmatada no Panamá e Costa Rica agora é pasto.

Além de tudo acima, deve-se notar os seguintes ítens:

1. Abater animais causa sofrimento extremo. Animais são criaturas sensíveis com sentimentos como os seres humanos. As vacas especialmente, conseguem sentir que irão ser abatidas e vivem em constante medo.

2. Não temos nenhum direito de acabar artificialmente com a vida de qualquer criatura, especialmente da vaca, que aleita nossa progênie e toda sociedade humana com seu leite.

3. Matar animais gera profunda insensibilidade para com todos seres, sadismo e irreverência geral. Pitágoras ensinava: "Aqueles que matam animais para comer serão mais propensos que os vegetarianos a torturarem e matarem seus companheiros humanos."

- O gado rotineiramente é castrado, seus chifres arrancados, e marcado a ferro quente sem anestesia. Estes procedimentos são realizados somente para benefício econômico e conveniência dos produtores de carne.

- O gado aguenta condições climáticas extremas, desde tempestades até secas ao pastar a céu aberto. Muitos animais sofrem e morrem de frio, sede, fome, doenças intratadas, predadores, e envenenamento por plantas tóxicas.

- Após diversos meses no campo, o gado é transportado para locais de engorda onde são engordados com grãos.Num típico local de engorda, dezenas de milhares de animais são apinhados em áreas lamacentas, infestadas de moscas, e cheias de estrume, onde o "stress" os torna suscetíveis ao stress de viagem com febre e outras dolorosas doenças debilitantes.

- Porque o gado fisiologicamente não se adapta a comer grandes quantidades de grãos, a mudança abrupta na dieta de grama para grãos causa dolorosos problemas digestivos.

- Defender-se das moscas pode fazer com que o gado perca meia libra de peso por dia, assim os produtores de carne pulverizam regularmente o gado da engorda com inseticidas altamente tóxicos.

- Para aumentar o ganho de peso e reduzir os custos, algumas engordas começaram a experimentar adicionando papelão, jornais, serragem e mesmo pó de cimento à ração. Outros adicionam estrume de aves e suínos ou esgoto industrial e óleos.

- Quando o gado da engorda chega a 1.100 libras, são transportados por caminhão até os matadouros. Animais transportados freqüentemente são manejados com brutalidade, levam choques elétricos de aguilhões, são batidos, chutados e arrastados. São privados de alimento e água, e sofrer extremos climáticos por longos períodos. Caminhões para gado freqüentemente vão super-lotados, o que resulta em quedas, pisoteamento, e sofrimentos por lesões durante o transporte.

- Aqueles animais que sofrem quebra de pernas, pelve, pescoço, ou costas e que de outro modo não podem mais locomover-se para fora dos caminhões, não tem eutanásia humana. Em vez disso, eles rotineiramente são acorrentados pelo pescoço ou perna e arrastados para fora dos caminhões até o piso do matadouro, onde, muitas vezes agonizando de dor, chegam a esperar horas para ser abatidos.

- Animais que estão doentes demais para serem abatidos não recebem eutanasia. Em vez disso, podem ser jogados na "pilha de mortos" e deixados para morrer de doença, sede, fome ou hipotermia

- Mesmo hoje em dia, o processo de abate permanece primitivo e violento. Animais entram no abatedouro um a um. Cada um é atordoado por um revólver pneumático e, ao sucumbir de joelhos, prendem uma corrente num casco traseiro, levantando mecanicamente o animal até o alto. Operários com longas facas então cortam a garganta de cada animal, na veia jugular e carótida, deixando o animal para sangrar até a morte pendurado de cabeça para baixo.

- Abate kosher é particularmente cruel porque os animais não são atordoados. Plenamente conscientes e aterrorizados, eles são içados de cabeça para baixo por uma perna para aguardarem o abate.

- Mais que 100.000 cabeças de gado são abatidas a cada 24 horas nos E.U.A..

- Vitelas (bezerros) estão entre os animais de fazenda mais desumanamente tratados. São retirados de suas mães ao nascerem, para passarem sua vida inteira acorrentados pelo pescoço e isolados em estreitos currais de madeira (chamados "boxes") desenhados para limitar movimentos. Falta de exercício e uma dieta líquida de um substituto do leite, que é deliberadamente deficiente em ferro, atrasam o desenvolvimento dos músculos a fim de criar carne pálida, tenra ("branca"). Bezerros de vitela frequentemente ficam anêmicos, muitas vezes sofrendo de diarréia crônica e fraqueza. Muitos morrem antes do abate.

- Se um produtor de carne tratasse seu cão da maneira que rotineiramente trata seu gado, ele seria preso, processado e multado ou encarcerado, e seu cão seria confiscado.

- Fome crônica e doenças relacionadas afetam mais que 1,3 bilhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nunca dantes na história da humanidade tão grande percentual de nossa espécie - mais que 30% - esteve subnutrido.

- Subnutrição afeta quase 40% de todas crianças nas nações em desenvolvimento e contribui diretamente para uma estimativa de 60% de todas mortes infantis, segundo a U.S. Agency for International Development. Mais de 15 milhões de crianças morrem a cada ano de doenças resultantes de, ou complicadas por, subnutrição.

- Quase a metade da massa de terra do globo é usada como pasto para gado e outras criações. Em pastos muito férteis, 2,5 acres podem sustentar uma vaca por ano. Em pastos de qualidade marginal, é preciso 50 ou mais acres.

- Nos anos 60, com ajuda de empréstimos do Banco Mundial e do Inter American Development Bank, muitos governos da América Central e do Sul começaram a converter milhões de acres de floresta amazônica e terras rurais em pastos para o mercado internacional de carne. Entre 1971 e 1977, mais de US$ 3,5 bilhões em empréstimos e assistência técnica foram para a América Latina para produção de gado.

- No Brasil, 4,5% dos proprietários de terras possuem 81% das terras de fazendas, enquanto 70% das famílias rurais são "sem terras". Entre 1966 e 1983, quase 40.000 milhas quadradas de floresta amazônica foram desmatados para desenvolvimento comercial. O governo brasileiro estima que 38% de toda floresta tropical destruída durante este periodo pode ser atribuída ao desenvolvimento pecuarista de grande escala, que beneficia apenas alguns poucos fazendeiros ricos.

- Nos países em desenvolvimento, os pobres não recebem nenhum benefício da criação pecuária. A produção de carne moderna é de investimento intensivo e utiliza pouca mão-de-obra. A usual fazenda pecuarista de floresta tropical emprega uma pessoa por 2.000 cabeças de gado, ou aproximadamente uma pessoa por 12.000 milhas quadradas. Por contraste, a agricultura pode muitas vezes sustentar 100 pessoas por milha quadrada.

- Quando a terra nos países em desenvolvimento é usada para produzir ração para as criações, grande parte para exportação, há menos terra disponível para os lavradores plantarem seu próprio alimento, e assim há menos alimento disponível. Como resultado, os preços dos alimentos básicos sobem, e o impacto é mais sentido pelos pobres. No Brasil, feijão preto, há muito tempo um alimento básico para os pobres, está ficando mais e mais caro, conforme os fazendeiros trocaram para plantio de soja para o mercado internacional de rações, mais lucrativo.

- Em 1990, o maior estudo jamais feito sobre os efeitos de consumir alimentos de origem animal confirmou os resultados dos estudos anteriores que mostravam elevada correlação entre consumo de carne e a incidência de doença cardíaca e câncer. Os pesquisadores envolvidos monitoraram os hábitos alimentares de 6.500 pessoas vivendo em 25 províncias da China.

- Carne contém a mais alta concentração de herbicidas dentre todos alimentos vendidos na América, segundo o National Research Council (NRC) da National Academy of Sciences. 80% de todos herbicidas usados nos E.U.A. são pulverizados no milho e soja, que são usados primariamente como alimento para o gado. Quando consumidas pelo gado, as substâncias químicas acumulam em seus corpos e são repassadas aos consumidores nos bifes cortadinhos do açougue.

- A carne é a primeira na lista de alimentos que oferecem maior risco cancerígeno devido a contaminação por pesticidas. Figura como terceira em termos de contaminação por inseticidas entre todos alimentos no mercado hoje em dia. Carne contaminada com inseticidas representa quase 11% do risco total de câncer para o consumidor devido a pesticidas, segundo o NRC.

- Mais de 95% de todo gado de engorda nos E.U.A. estão atualmente recebendo hormônios que promovem crescimento e outros farmacêuticos, cujos resíduos podem estar presentes nos cortes de carne.

- A fim de acelerar o ganho de peso, administradores das "engordas" dão hormônios estimuladores do crescimento e aditivos alimentares. Esteróides anabolisantes, na forma de pequenos implantes liberados a longo prazo, são implantados nas orelhas dos animais. Os hormônios lentamente penetram na corrente sanguínea, aumentando os níveis hormonais de duas a 5 vezes. O gado recebe estradiol, testosterona, e progesterona.

- Em 1988 mais de 15 milhões de libras de antibióticos foram usados como aditivos alimentares para criações nos E.U.A.. As drogas foram usadas para promover o crescimento e combater as doenças que correm à solta, violentas, nos currais e granjas de engorda superlotados, contaminados. Enquanto a indústria pecuarista declara que parou com o uso generalizado de antibióticos na ração do gado, tais antibióticos ainda estão sendo dados às vacas leiteiras, as quais fornecem 15% de toda carne consumida nos E.U.A.. Resíduos de antibióticos muitas vezes aparecem na carne que as pessoas consomem, tornando a população humana cada vez mais vulnerável a variedades mais virulentas de bactérias causadoras de doenças.

- Sob o SIS, milhares de carcaças com pneumonia, sarampo, e outras doenças, peritonite, abcessos, contaminação fecal e por insetos, e cabeças contaminadas (chamadas "Puke Heads" ou cabeças de vômito, porque estão cheias do conteúdo do RUMEN) estão passando pela inspeção a caminho das mesas de jantar pelo país afora.

- Recentes descobertas sugeriram um possível elo entre novas doenças do gado e doenças nos seres humanos.

Desmatamento
- Apenas um só hamburguer médio importado da América Latina requer o desmatamento de aproximadamente 6 metros de floresta tropical e a destruição de 165 libras de matéria viva incluindo 20 a 30 diferentes espécies vegetais, 100 espécies de insetos, e dúzias de espécies de aves, mamíferos, e répteis.

- Sob o SIS, milhares de carcaças com pneumonia, sarampo, e outras doenças, peritonite, abcessos, contaminação fecal e por insetos, e cabeças contaminadas (chamadas "Puke Heads" ou cabeças de vômito, porque estão cheias do conteúdo do RUMEN) estão passando pela inspeção a caminho das mesas de jantar pelo país afora.

 - Recentes descobertas sugeriram um possível elo entre novas doenças do gado e doenças nos seres humanos.

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